TRADUÇÃO

sábado, 26 de junho de 2010

Fala-me de teus pais e direi quem és...


                                     
Não é bem assim,  mas  quase!Vários fatores influenciam a formação do  sujeito, tais como  a genética e as relações sociais, mas a família tem um papel preponderante.

Enquanto a criança convive com os pais, o contexto familiar é responsável pela sua socialização e o comportamento dos pais tem forte efeito sobre o seu desenvolvimernto social e sua personalidade.Há pais bastante comunicativos, que utilizam raciocínio e elogios para obter a conformidade da criança; outros que  não costumam consultá-la nas tomadas de decisões; e ainda os que cedem ao seu choro e queixa  ou usam a “técnica da distração”, fugindo da abordagem direta.

A afetividade dos pais é outra dimensão que influencia os sentimentos da criança com relação ao controle exercido sobre ela. Há pais que exigem altos níveis de amadurecimento dos  filhos, tanto no  aspecto intelectual, como no social e no emocional. Há no entanto os que substimam suas competências. E ainda aqueles que acham que o certo é não lhes fazer nenhum desafio, mas deixar  que o desenvolvimento ocorra a seu tempo. Temos três tipos básicos de pais: os autoritários, os permissivos e os democráticos.

São considerados autoritários os pais que apresentam baixos níveis de afeto explícito e de comunicação e altos níveis de controle e exigência de amadurecimento dos seus filhos. Pais assim – a Psicologia nos assegura – resultam em filhos que tendem a ser obedientes, ordeiros e pouco agressivos. Se por um lado parece legal, não é bem assim, os filhos tendem também a ser tímidos e pouco persistentes no momento de seguir suas metas. Não conseguem expressar afeto com facilidade em suas interações,não tomam iniciativas nas relações e são pouco espontâneos. A autoestima também tende a ser baixa, são inseguros, pouco alegres, apreensivos, irritáveis, mais vulneráveis às tensões e mais coléricos. Parece meio alto o preço a pagar, não?

Já os permissivos são pais que adotam uma atitude geral positiva, consultando a criança sobre as decisões que afetam à família, aceitam suas condutas, desejos e impulsos e não dão muitos castigos. Não exigem dela responsabilidades e ordem. A criança se autoorganiza ao seu modo, sem normas impostas. Esta é uma relação que gera crianças mais vivas do que as dos pais autoritários, porém são mais imaturas, com problemas para controlar seus impulsos, dificuldades para assumir responsabilidades e também apresentam baixos níveis de autoestima.

E os pais democráticos são os que apresentam altos níveis, tanto de comunicação, como de afeto, controle e exigência de amadurecimento. São mais sensíveis às solicitações de atenção das crianças, mais afetuosos e sabem cobrar o que elas são capazes de dar. Resultam disto filhos mais desejáveis em nossa cultura. São crianças hábeis nas relações com o iguais, carinhosas, independentes, capazes de enfrentar situações novas com confiança e iniciativa e com altas níveis de autoestima e autocontrole. É difícil ser pai e/ou mãe democrático(a)  porque enquanto as crianças crescem, os adultos voltam a agir, muitas e muitas vezes, com os sentimentos inerentes às suas próprias infâncias... Mesmo assim, vale o esforço e viva a democracia mais uma vez! Namastê!

sábado, 19 de junho de 2010

POR UMA ESCOLA REGULAR DE ESPECIAL QUALIDADE PARA TODOS



A proposta da Inclusão, pressupõe uma sociedade onde imperem sentimentos sadios de cooperação, solidariedade e respeito às diferenças de etnia, religião, gênero, lingüísticas, capacidades, deficiências, etc.

Uma sociedade onde crianças, jovens e adultos – com ou sem deficiência – residentes em zonas urbanas ou rurais, em grandes e pequenas cidades, tenham mais sucesso em suas vidas e – substancialmente - na maravilhosa experiência da aprendizagem acadêmica, a qual todos têm direito - ou pelo menos deveriam tê-lo.

A riqueza e a complexidade da inclusão assusta muito alguns professores, devido ao seu despreparo – emocional e acadêmico - para lidar com a realidade multifacetada. (que diga-se de passagem é a única que existe)

Num cenário de desmotivação para viver a experiência da escola inclusiva, somando-se os baixos salários, dupla jornada de trabalho, sentimentos de rejeição e revolta, decorrentes das imposições “de cima”, por “força da lei” , entre outros motivos , o professor reluta...

E o pior, é que suas queixas são verdadeiras e afetam até mesmo aqueles que acreditam piamente no ser humano e na importância do saber, como um bem essencial à vida de todos nós.

Todas as autoridades e as educacionais, em particular, precisam estar atentas à qualidade de formação inicial de nossos professores – em nível de 2º Grau ou Superior.

A formação de qualquer professor deve ser rica o suficiente para permitir não só uma fundamentação teórica de bom nível, mas uma consciência da realidade que irá atuar, pois a relação entre a habilitação acadêmica e o cotidiano das escolas está terrivelmente dissociada. 

Chega de taparmos o sol com a peneira, não são apenas os alunos os responsáveis pelo seu fracasso escolar. A situação descrita acima constitui a causa número um dos altos índices de fracasso escolar … Só não vê quem não quer ver! 

Todo professor deve ser um especialista em aluno – um ser, com sentimentos e desejos, que evolui e constrói conhecimentos a partir da bagagem de formação e informações que traz ao chegar à Escola. 

Especialistas em alunos – seres que necessitam ser formados como pessoas; capacitados para pensar bem, como prega Edgar Morin, e agir no exercício da cidadania. 

Todo professor deve ter uma visão de conjunto: especialista em sociedade e educação na sociedade, como prega Freire. Pessoas hábeis e criativas na práxis professor-aluno, para ajudarem aos menos vividos na academia na construção de um saber crítico e reflexivo.

Professores que saibam formar cidadãos, que tão logo tenham consciência da importância, ajudem na construção de um mundo mais fraterno e solidário, que persiga a paz entre os homens.

A escola inclusiva não é aquela que apenas abre matrículas para receber pessoas com deficiência, mas aquela que dá acesso, ingresso e permanência para estes alunos e todos os outros que baterem às suas portas. E, ao recebê-los, integra-os à totalidade do grupo, tornando-os aprendizes da experiência de pertencer à sociedade, como seres humanos de 1ª grandeza: aprendizes do sucesso, vivenciando as benesses e as responsabilidades de ser cidadão.

Reflitam sobre isso! Eu estou de sentinela, e você? Namastê!

sábado, 12 de junho de 2010

Mulher: uma montanha de ternura, sutileza e acolhimento.


O convívio entre homens e mulheres mudou muito, para melhor, desde a metade do século passado. Saímos, por assim dizer, da escravidão para o resgate dos nossos gostos, jeitos, valores, forma própria de viver. Mas a situação da mulher continua ainda bem difícil. E o lindo, nisso tudo, é que  raramente encontramos uma que não saiba estender a mão amiga, mesmo em meio às mudanças sociais que  vem acarretando  a muitas grandes responsabilidades,  até mesmo como provedoras do lar.  As estatísticas em países desenvolvidos, ou em desenvolvimento, comprovam o crescimento deste número  em níveis espantos... 
                                                                                                               
É triste constatarmos, no entanto, que a mulher-mãe, por não ter mais tempo de viver com intensidade este sublime e pedregoso papel, via de regra, enche-se de culpas e passa a priorizar na educação dos filhos o hábito de dar coisas,criando péssimos hábitos neles e até interferindo na má formação do seu caráter. 


Por outro lado, temos que reconhecer que nas últimas décadas o aspecto feminino na sociedade – em especial no mercado de trabalho – tem avançado a passos largos e recuperado seu justo valor, assumindo o poder de escolha e de decisão. 


Hoje as descendentes de Afrodite vieram para impor sua energia do amor, através da delicadeza, da docilidade e da espiritualidade, em contrapartida à energia do homem que sempre foi a da força bruta, da razão, do trabalho. 


Estudos dão conta de que nós mulheres estamos mais perto do equilíbrio tão necessário para que cada ser vivo no planeta possa sentir que a vida é bela e que vale a pena estar nela!Sem disputas desnecessárias, cada um cumprindo o seu papel.


Felizmente, cada vez mais as mulheres estão entendendo que nasceram para funções diferentes das do homem, mas que ambas são complementares. Sabem que tem a percepção e a intuição bem mais desenvolvidas do que a maioria dos homens; por que não fazer então desse dom um instrumento positivo? Isso nos dá uma maior chance de acertar, pois a sensibilidade apurada, juntamente com a intuição, dificilmente levam ao erro. 


Agindo de forma serena, com ternura, docilidade, inteligência e equanimidade, por meio de uma conduta discreta, as mulheres podem lograr todas as conquistas alcançadas pelos homens e somar outras que eles ainda não atingiram. 


Ao mesmo tempo em que, liada à fragilidade específica do sexo, as mulheres possuem um grande poder: despertam o instinto do homem, veículo pelo qual podem chegar ao amor e despertar nele o seu lado sensível, estimulando ao máximo os verdadeiros valores, que nem o próprio tem consciência que possui. Pode a mulher enaltecer as qualidades do homem, induzindo-o, num processo inteligente, a ser melhor, a praticar o bem, a ser cada vez mais sensível, gentil e ético.   
                                                                                
Um dos maiores dons da mulher do século XXI
 - e que  pode ser compartilhado -  é o de ser capaz de enxergar, reconhecer e fazer brotar o melhor do outro. Isto não é privativo desta época, mas vem sendo aperfeiçoado - ou pelo menos sendo tornado mais visível nos dias atuais - e chama-se  AMOR!  Valorizar apenas as verdadeiras qualidades do outro e ensiná-los a superar seu lado imperfeito é  função para a qual  as mulheres estão prontas.  Pensem nisso com carinho. Namastê!   

sábado, 5 de junho de 2010

Não viaje sem volta com as drogas, viva de cara limpa!


Talvez a única coisa boa que as drogas nos deram foi a revolução na música com os Beatles, Sgt. Pepper's, Jimmy Hendrix, Jim Morrison, Yes e muitos outros, nos anos 60 e 70. Não surgiu nenhum Bach, Mozart, Bethoven, mas é valiosa a quebra dos parâmetros musicais e o salto do nível de sonoridade. O preço que esses gênios da música pagaram, no entanto, foi bastante alto.Como viveram/morreram Elis, Janis Joplin, A Hendrix, Elvis, Lennon?
Há sempre um burburinho se certos escritores nacionais e internacionais usaram drogas enquanto compunham suas obras. A alegação é, na maioria das vezes, justificada pela genialidade de seus escritos. Como exemplos, temos os chamados ‘desregrados’ tanto na escrita quanto na vida, como Charles Baudelaire, Jean-Paul Sartre.
Mas qual a felicidade que a droga traz? Ela pode anestesiar e até fazer o sujeito esquecer a timidez, como no caso do Chico Buarque, que bebia muito antes dos seus shows, no início da carreira. Mas me citem um exemplo onde a bebida fez alguém se tornar uma pessoa melhor, verdadeiramente realizada.  Até o Zeca Pagodinho se meteu em confusão... Devia estar caindo de bêbado quando assinou o contrato com a Schin, sendo um fã da Brahma!
A imagem que popularizou as drogas foram os
hippies, que realmente estavam lutando contra o 
sistema nos nos 60. Mas essa fase já acabou, 
e o sistema atual é muito mais sutil. 

A revolução da esperança precisa de lutadores 
que questionem e combatam o sistema com a 
mente clara. E, na guerra contra as drogas 
precisamos traçar estratégias vencedoras, 
salvando meninos e jovens da dependência 
e da prisão, onde muitas vezes acabam,
os que não ‘conseguem’ se  matar de todo 
com a droga. Mais do que muitas suposições e
teorias, Portugal é exemplo nisso, destacado 
como um país que provou que se deve encarar 
o doente toxicodependente, como alguém a 
recuperar e a ser reinserido na sociedade, em 
substituição da tradicional penalização que é 
ainda exercida em muitos países.Pensem 
nisso! Namastê!