TRADUÇÃO

sábado, 31 de julho de 2010

Pesquisas afirmam que o povo brasileiro é o que mais faz uso do abraço em seu dia a dia


Cientistas que trabalham com o tema, descobriram por que o abraço dá prazer, porque a pele humana possui uma rede de nervos que estimula uma resposta de prazer à carícia. A descoberta – que ocorreu de maneira inusitada: foi publicada pela revista 'Nature Neuroscience'.

Médicos observaram que uma mulher que não possuía nenhum tato relatava sentir 'prazer' quando sua pele era acariciada, nos testes. A paciente sofria de uma desordem que a deixou sem as chamadas fibras mielinatadas – que formam uma rede de nervos condutores que envia os sinais do toque em até 60 m por segundo para o cérebro. 

Existe no entanto uma segunda rede de nervos de fibras não-mielinatadas, chamadas C-palpáveis (CT), que conduzem os sinais na velocidade de 1m/seg., que deve ser usada para transmitir os aspectos inconscientes do toque, por funcionar de forma tão lenta.
Os estudiosos acreditam que o CT conduza emoções ou um senso de personalidade, podendo ser importantes para respostas emocionais, hormonais e de comportamento, geradas pelo toque. 

Provavelmente, o estímulo das fibras CT está associado à liberação de hormônios do prazer, como a oxicitocina. Outros estudos indicam que se você acaricia crianças, os níveis de oxitocina aumentam. 

Comentei tudo isso para dizer que no Brasil estamos salvos, se depender do abraço... Podemos ter todos os defeitos do mundo, mas temos consciência de que temos uma índole pacífica. Somos carinhosos e acolhedores. O Brasil cultua a Paz, e é um dos raros paises do Mundo que praticamente não fez guerra em quinhentos anos.


Pierre Weil renomado psicólogo francês, que morou no Brasil por mais de cinqüenta anos, enaltece o nosso povo pela gentileza e o carinho do abraço aqui institucionalizado: “Eu costumo dizer que entre as possíveis exportações brasileiras figura o abraço; enquanto muçulmanos e judeus estão a se massacrarem reciprocamente, no Brasil convivem numa boa, cultivando amizade irrestrita”, diz ele, que descreve uma série de abraços made in Brazil:


O mais freqüente é o abraço caloroso, que se dá depois de uma longa ausência, para matar a saudade. Amigos que se encontram por acaso podem também expressar com ele a sua surpresa. Num outro extremo se situa o abraço superficial, que apareceu mais recentemente, à medida que os costumes se globalizam e que o Brasil perde as suas característica culturais próprias. 

Nos abraços entre homens e mulheres, há em primeiro lugar o abraço afetuoso e amigo, dos que se conhecem há muito tempo; o seu espírito é muito diferente do abraço dos que constituem um par, amantes ou casados. Nos que não são nem amigos íntimos nem amantes, existe um abraço intermediário, uma espécie de abraço cauteloso, mostra afeto, mas sem que o outro possa suspeitar alguma segunda intenção sensual...


Noto que com os inúmeros sites de relacionamento na Web, mesmo as pessoas mais sisudas começam a espraiar abraços, primeiro através dos recados prontos, já existentes na Rede, depois digitados pelo “amigo” e depois, quando há o encontro ao vivo, ele ocorre sem cerimônia... Precisamos exportar o abraço brasileiro, promotor da paz e do amor e antídoto para as guerras e a violência em geral. Pense nisso! Namastê!

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